quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Reflexões


Queridos e estimados leitores, esse respectivo rapaz estava numa fase estranha, perdas, rompimentos, mudanças, porres, noites mal dormidas, motores fundidos e a certeza de uma fase estranha da vida....ao contrário do que eu imaginava isso não me tornou mais criativo, nem esperto, nem experiente...apenas anestesiado!!! O fato é que de volta estou!!!! yeah!!! deixei o blog de lado, não tinha mais animação pra pensar em baxaria nenhuma, nem em poesia, nem em nada... passou, eu acho!!! hehehe voltei a pensar em coisas engraçadas e bizzarras e cá estou novamente, fiquem atentos, o blog voltou a ativa! heheheh Um abração a todos que dedicam seu tempo e paciência a ler esses impropérios!

leonardo venter tem 37 anos, e tu ainda pára pra ler esse blog... Que isso!?

domingo, 5 de outubro de 2008

A Vizinha


Cara, dentre todas as personagens libidinosas que habitam a mente masculina duas tem destaque merecido, a cunhada mais nova... E a vizinha! Ahhhh a vizinha! Poucas vezes tais musas se materializam realmente na nossa vida, pois que eu, humildemente admito, eu tenho a vizinha! Não é qualquer vizinha! É "a" vizinha! Sabe aquelas mulheres que te fazem pensar que realmente valeu a pena nascer homem só pra saber, mesmo que seja quase impossível, que um dia, quem sabe, tu poderás pegá-la! Pois assim é a minha vizinha... Descrevê-la é difícil, mas não custa tentar: Mulher alta, de cabelos longos (com mais de uma cor, não me pergunte como), morena de pele clara, pernas que puts grila, não são pernas, são toras! A boca mais parece um convite para uma festa de gala do que uma boca, o sorriso... Báhhh, um oi dela vale por meia hora do mais animado papo com qualquer outra mulher! Suas roupas, sempre discretas, não conseguem esconder os enormes peitos que deus lhe deu e, sua barriga, de jeito nenhum denuncia sua idade, maternidade ou qualquer outro percalço que a vida lhe impôs! Não falemos da bunda dela pois não sou bom em descrições, mas eu lhes garanto, é BOA! Essa vizinha é a perdição em forma de mulher! Pior de tudo: está ali, pertinho! Todo dia, toda noite, pertinho! E o cara aqui... nada! Mas também, como fazer pra dizer qualquer coisa pra um ser humano desses? Nos poucos segundos de convivência condominial a voz trava... Penso em “olá como estás gatinha?” ou num “quer ajuda com as sacolas vizinha?” e nunca passo de um “olá” todo trêmulo e retardado! Pois essa noite o jogo virou! Já passava da meia noite quando ouvi três toques na porta, levantei, fui até a porta e olhei pelo olho mágico... Meu deus era ela! O que teria acontecido? Pensei em assalto, ou incêndio, ou algum problema doméstico tipo: “meu chuveiro estragou” ou “arrebentou o tal cano, podes me ajudar”... Abri a porta, ela sorriu, e disse: “tudo bem vizinho? Estás ocupado”, confesso, tremi na base! Mas na categoria respondi: “claro que não vizinha, estava lendo na cama apenas... entre”. Bom o que se seguiu foi simplesmente o inacreditável! Ficamos de papo no sofá, bem próximos um do outro... Ela estava de vestidinho e sandália... (mulheres deveriam ser proibidas de usar vestidinho, isso pira a cabeça de qualquer um). Eu conversava com ela, mas tirar o olho daquelas carnes era missão impossível até ao mais gay dos homens... Não sei explicar como, mas em minutos estávamos nos beijando, e em mais alguns minutos nos beijando loucamente! Eu ainda não acreditava no que estava acontecendo enquanto acariciava e apertava aquelas pernas! Foi quando ela deixou cair as alças do tal vestidinho e eu pude ver que tudo aquilo que eu pensava dela, era verdade! Que mulher gostosa! E o fato era, estávamos indo pra cama! A coisa esquentou! Ela já tava louca de tesão! Eu também! E começamos aquele sexo que a Martha Suplicy diria o sexo dos deuses! Ela respirava ofegante, gemia baixinho no meu ouvido... Eu curtia cada segundo, olhava aquela cena linda daquela mulher enlouquecedora colada nua em mim, subindo e descendo toda suada... Começamos a acelerar pra gozarmos juntos... De repente: TRIMMMM! TRIMMMM! TRIMMMM! TRIMMMM! TRIMMMM! Tocou meu despertador, já eram seis da manhã, hora de trabalhar! Maldito sonho!! Fui trabalhar nesse dia indignado, pensando que valeu a pena sim ter nascido homem, pra quem sabe um dia parar de sonhar e comer a tal vizinha!

Leonardo Venter tem 51 anos, e precisa parar com esses remédios alucinógenos que fazem dormir.